A Páscoa é uma celebração profundamente significativa para os cristãos em todo o mundo. Ela remonta à morte e ressurreição de Jesus Cristo, mas sua origem está enraizada em eventos muito anteriores. Vamos explorar o verdadeiro significado da Páscoa, desde sua origem no Antigo Testamento até sua relevância espiritual nos dias de hoje.
A Origem da Páscoa
Tudo começou há muito tempo, no Egito. Os israelitas, que haviam sido escravizados pelos egípcios, esperavam ansiosamente pelo grande momento da libertação. À meia-noite, o silêncio foi quebrado por gritos de desespero. A ordem chegou: estava na hora de partir.
Deus havia prometido libertar o povo de Israel. Ele enviou pragas devastadoras sobre o Egito e fez grandes milagres, mas o Faraó não libertou o povo. Então, Deus decidiu enviar uma última praga, mais terrível que todas as outras. Nessa noite, o filho mais velho de cada casa no Egito seria morto. Mas, para os israelitas, seria uma noite de livramento.
Para fazer distinção entre o povo de Deus e os egípcios, cada família israelita sacrificou um cordeiro no lugar do filho mais velho e colocou o seu sangue à volta da porta da casa. Quando o anjo da morte “passou” – ‘pesah’, ele viu o sangue nas portas dos israelitas e passou por cima de suas casas sem matar ninguém. Os israelitas assaram os cordeiros sacrificados e fizeram pães sem fermento, porque não tinham tempo para fazer pão levedado. Todos comeram com pressa, com tudo preparado para partir. Deus tinha avisado que precisavam estar prontos. Ainda nessa noite seriam livres! O filho do Faraó também morreu nessa noite. Ele, então, permitiu que os israelitas fossem embora. Eles saíram do Egito vitoriosos, sem uma única batalha! Esse foi um dia de julgamento para o Egito, mas de salvação para o povo de Deus.